terça-feira, 22 de maio de 2012



Fotos particulares: As duas últimas fotos são dos piriquitos do meu amigo Júlio. 

domingo, 20 de maio de 2012

MAR PORTUGUêS... de Fernando Pessoa 

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!


Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.


Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.



AN]ALISE PELA AUTORA DO BLOGUE> Este poema de FERNANDO PESSOA, refere a época Descobrimentos e centra-se na conquista do mar. Refere na primeira estrofe, os sofrimentos passados pelos familiares dos marinheiros que partiram com tanta coragem rumando à aventura marítima.  Diz-nos que as mães, esposas e filhos dos que embarcaram,  choraram copiosamente e as suas lágrimas tornaram o mar salgado. Com um único objetivo "Para que fosses nosso, ó mar" 
No inicio da 2ª. estrofe, o poeta questiona se todo esse sacrifício e sofrimento por parte dos Portugueses teria valido a pena. E ele próprio responde afirmando que sim>  "tudo vale a pena quando a alma não é pequena “ .
A alma pequena. Todas as almas deveriam ser iguais em tamanho! ( Fernando Pessoa quer significar que os Portugueses t|eem uma alma, um espirito sonhador, que se persistirmos n\ao ser]a em vao. Para conseguir atingir o seu objectivo de descobrir o caminho marítimo para a Índia, o povo português teve que se sacrificar, m\aes choraram por seus filhos n\ao terem regressado, filhos que rezaram pelos pais, em v\ao, noivas cujos noivos ficaram no mar. Passar al]em do Bojador, do Cabo das Tormentas, era um   obstáculo quase intransponivel, medonho. No final, ao dizer que foi naquele mar tenebroso que Deus espelhou o ceu > O mar perigoso, a viagem um desafio que venceram chegando à Índia. Valeu o esforço e todo o Mundo ficou ciente da nossa gloria. Esta a recompensa.  

quinta-feira, 17 de maio de 2012

POR TIMOR COM AMOR


Escritos antes da libertação de TIMOR,
após o massacre de Santa Cruz (1999)
DE: Celeste Cortez 


Já foi tudo dito,
falado, escrito,
acerca de ti Timor

velas arderam,
vestidos de branco
marchas silenciosas
minutos de silêncio
para te demonstrar amor

Valeu a pena não calar
As palavras saídas
dos nossos corações,
Correram mundo,
moveram montanhas,
As nossas sentidas emoções,
Foram sinceras, sofridas
Estas palavras de amor
Saídas do coração
Deste povo irmão
Que também foi pecador.
Pareceu-me nada mais haver
para dizer
Timor, acerca de ti,
Mas não podia deixar de dizer-te:
Eu penso em ti, eu estou aqui

Ambulâncias seguiram,
Aviões subiram,
Comida desceu ao chão
Para ajudar a alimentar
teu povo,Nosso irmão.

Em tempos
comparei as tuas gentes,
Vitimas inocentes,
A pássaros de asas cortadas
Que não poderiam mais voar.
Hoje, com esperança,
vejo que as asas se estão curando
E tu vais poder continuar a lutar
Agora a luta é para uma vida melhor:
Os velhos bem alimentados
Terão mais vigor,
As crianças crescerão saudáveis
Irão à escola para aprender
Que neste mundo ingrato
É preciso saber lutar
Dignamente para viver

Admiro o teu povo sofredor
E estou certa
Que não morreram em vão
Nas montanhas de Timor

Morreram sem razão
Baleados,
Assassinados,
Queimados,
Por te terem tanto amor
  Conta comigo – conta connosco
  Até sempre, irmão Timor.

Celeste A.de C.Cortez S.


































TIMOR-LESTE

TIMOR - LESTE - INDEPENDENCIA
Timor-Leste é um país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e reconquistou  a sua independência em 2002.
A autora deste blogue, publicou há alguns anos, (após o massacre de Santa Cruz)  o seguinte poema:

Pátria - Xanana Gusmão
Pátria é, pois, o sol que deu o ser
Drama, poema, tempo e o espaço,
Das gerações que passam, forte laço
E as verdades que estamos a viver.
Pátria... é sepultura... é sofrer
De quem marca, co’a vida, um novo passo.
Ao povo, uma Pátria é, num traço simples...
Independência até morrer!
Do trabalho o berço, paz, tormento,
Pátria é a vida, orgulho, a aliança
Da alegria, do amor, do sentimento.
Pátria... é tradição, passado e herança!
O som da bala é... Pátria de momento!
Pátria é do futuro a esperança!
Pátria ... é do futuro a esperança !






segunda-feira, 14 de maio de 2012

UM DIA ESPECIALPARA MIM

14/05/2012

Olá amigos.

Continuo sem ter a possibilidade de escrever como gosto. Posso no entanto adiantar que a operação`à vista esquerda correu bem, mas não consigo ver sem fazer a operação à vista direita. Mas apesar disso, de achar que estou a perder possibilidades de escrever, continuar a escrever os meus romances e poesias, estou feliz. Posso assim "sentir muito levemente", o que passa uma pessoa cega. Falei nisso no meu romance "Mãe Preta".

Ontem, dia 13 de Maio, foi um dia especial. Há muitos anos, eu e meu marido tornámo-nos marido e mulher pelo casamento. O dia foi escolhido por mim, por ser crente e esse dia 13 de Maio ser um dia especial para os crentes, não só de Portugal mas de todo o mundo.

Aqui fica uma foto do nosso casamento.   Não é a melhor, mas a que tinha à mão neste momento.

sábado, 12 de maio de 2012


new visitors for this blog:

For a few days I cann't publish as usualy. Lets for now say THANK YOU to all my friends that had visited this blog.

Thanks specially for the new ones. I will try to publish his country flags. 

To read on your language, please use the translator on the right side of the blog.
You are requested to comment the articles ou photos, everything which I have published since the very begining until now.

THANKS AGAIN TO ALL OF YOU. by the author: Celeste Cortez (novel's writer and publisher in Portuguese language. If you want to help, I will send a sinopsy of my novels in english and you can try to passe on publishers in your country, and let me know.






Thanks. Have a nice day, everyday. .
 .
CAROS VISITANTES: uma operação cirúrgica impede que escreva por uns dias. Pela consideração que tenho por vós, deixo-vos a colaboração possível. Um abraço
Romãs pequenas, esperando o seu tempo para amadurecer
Add caption

Maracujá - (aberto ao meio, para comer).

Uvas maduras 

Maçãs ainda em estado de crescimento


Esta é para adivinharem. É claro: é verde por fora e vermelha por dentro. Que fruta é?
Quem responder mais depressa ganha um rebuçado!!!

sábado, 5 de maio de 2012

Inauguração da Rua Dona Terezinha, em Birre
Numa cerimónia plena de significado e profundamente marcada pela Identidade de Cascais e dos Estoris, foram hoje descerradas as placas toponímicas que homenageiam grandes personalidades da História de Cascais e da fundação do Turismo do Estoril.
Por proposta da ALA – Academia de Letras e Artes, desde logo aprovada pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal de Cascais, foram homenageado o Padre António Pereira d’Almeida, Pároco e líder espiritual de Cascais durante muitos anos, e o Engº. Augusto Abreu Nunes, empresário Cascalense, fundador da Junta de Turismo do Estoril e promotor da marca turística que levou muito longe o nome da região e antigo Director da Sociedade Propaganda de Cascais.
Foram também homenageados Dona Terezinha Pombeiro, o Sr. Cândido de Sousa Raio e o Dr. António Corrêa de Freitas.

Inauguração da Rua Dona Teresinha (Pombeiro).
A autora deste blogue esteve presente como membro da Ala - Academia de Letras e Artes 
Na intervenção que abriu a cerimónia o Vice-Presidente da ALA, Comendador Joaquim Baraona apresentou de forma sucinta os currículos de cada um dos homenageados, explicando qual foi a sua importância para a definição da Identidade Cascalense. Segundo Joaquim Baraona, as figuras em questão, em diversas áreas e de forma muito heterogénea são exemplos excelentes da forma como o cosmopolitismo de Cascais fomenta o diálogo e a cooperação permanente, reforçando os laços de cidadania e permitindo uma qualidade de vida que torna Cascais num espaço diferente.
O Dr. António d’Orey Capucho, antigo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, reforçou essa afirmação salientando o valor do projecto turístico protagonizado pelo Engº. Abreu Nunes enquanto líder do turismo no Estoril, e explicando que a marca que criou é um dos mais importantes activos da região. Legado de Abreu Nunes, e consolidada por diversas gerações ao longo das últimas décadas, a marca turística do Estoril é hoje reconhecida e valorizada em todo o Mundo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O valor do sorriso

O valor do sorriso...



O sorriso não custa nada...
Enriquece quem recebe,
sem empobrecer quem dá…
Dura somente um instante,
mas seus efeitos duram para sempre…

Ninguém é tão rico que dele não precise…
Ninguém é tão pobre que não possa dar a todos…

Leva a felicidade a todos e a toda parte
 
Vá sorria. Sorria sempre.
Não sabe sorrir? Não consegue?
Procure o sorriso dentro de si.
Vai ver que o encontra... escondido,
mas está lá.
 
 

FERNANDO LOPES, faleceu- Homenagem ao cineasta português

r.i.p. (REST IN PEACE)

Fernando Marques Lopes (Maçãs de Dona Maria, 28 de Dezembro de 1935 - 2 de Maio de 2012.
Passou a infância em Ourém, aos cuidados de uma tia, e veio para Lisboa aos dez anos, ao encontro da mãe. Pouco depois começou a trabalhar, como paquete, à medida que continuava os estudos, no Ensino Técnico. Desponta para a realização através do movimento cine-clubista (foi sócio do Cineclube Imagem.
 Em 1957 ingressa no quadro técnico da Rádio e Televisão de Portugal, então inaugurada. Em 1959 torna-se bolseiro do Fundo do Cinema Nacional, o que o leva para a London Film School, em Inglaterra, obtendo um diploma em Realização de Cinema.
Regressado a Portugal, assina Belarmino (1964), uma média-metragem sobre a vida do pugilista Belarmino Fragoso, considerada obra-chave no movimento do Novo Cinema português, ao lado de Dom Roberto e Os Verdes Anos.
Em 1965 faz um estágio em Hollywood, onde permanece três meses. Ao regressar filma Uma Abelha na Chuva (1971) (baseado no romance homónimo de Carlos de Oliveira), que se tornaria, com Belarmino e, posteriormente, O Delfim (2002) (baseado no livro de José Cardoso Pires), as obras mais significativos da sua filmografia.
Fernando Lopes foi ainda co-fundador e director da RTP2, na década de 1980, e leccionou durante vários anos no Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Os seus filmes mais recentes: 98 Octanas (2006), Os Sorrisos do Destino (2009) e Em Câmara Lenta (2012).
Este artigo foi publicado com ajuda da Wikipédia.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

POETAS - POEMAS


Sidónio Muralha


Escritor português, nascido em 1920, em Lisboa, e falecido a 8 ou 9? de dezembro de 1982, em Curitiba, no Brasil. Foi para o antigo Congo Belga, em 1944. A partir de 1962, fixou residência no Brasil. No espaço de tempo entre a publicação de Beco (1941) e Passagem de Nível (1942) e a partida para África, pertenceu ao grupo juvenil de que emergiu o Neorrealismo coimbrão, situando-se nesses anos as suas mais conhecidas obras poéticas. Em 1950, chegou a editar em Portugal Companheira dos Homens, obra que reforça a opção por uma poesia militante e de intervenção. O fôlego criativo só voltou a recuperar a sua fluência no Brasil, enveredando então por novos domínios de expressão como a ficção e a literatura infantil.
Figura importante do Neorrealismo português (sendo autor de um dos volumes da coleção "Novo Cancioneiro") e um dos seus principais poetas, publicou, entre outras obras, Os Olhos das Crianças (1963), O Pássaro Ferido (1972) e Poemas de abril (1974).



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Depois daquela noite os teus seios incharam;
as tuas ancas alargaram-se;
e os teus parentes admiraram-se
e falaram, falaram…
Porque falaram duma coisa tão bela,
tão simples, tão natural?
Tu não parias uma estrela,
nem uma noite de vendaval…
Mas tudo terminou porque falaram.
Tu fraquejaste e tudo terminou.
- Os teus seios desincharam;
só a tristeza ficou.
Ficou a tristeza duma coisa tão bela,
tão simples, tão natural…
- Tu não parias uma estrela,
nem uma noite de vendaval…


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